Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.
Albert Einstein
sábado, 28 de janeiro de 2012
Alguns amigos
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Poema ...
Ah, quanta vez, na hora suave
Em que me esqueço,
Vejo passar um vôo de ave
E me entristeço!
Por que é ligeiro, leve, certo
No ar de amavio?
Por que vai sob o céu aberto
Sem um desvio?
Por que ter asas simboliza
A liberdade
Que a vida nega e a alma precisa?
Sei que me invade
Um horror de me ter que cobre
Como uma cheia
Meu coração, e entorna sobre
Minh'alma alheia
Um desejo, não de ser ave,
Mas de poder
Ter não sei quê do vôo suave
Dentro em meu ser.
( Fernando Pessoa )
Bolo comido, poema lido!
Queria fazer um poema como faço um bolo,
juntar lentamente todos os ingredientes.
Começar pelas gemas de ovos na folha em branco,
juntar açúcar para o adocicar,
com manteiga, ligar as palavras,
encorpá-las com farinha,
fazê-las crescer com fermento,
tornar as claras em castelo de ilusões,
misturar tudo com gestos precisos
até ligar tudo plenamente, de forma envolvente,
colocá-lo em forma de papel,
deixá-la no forno até cozinhar as ideias
em lume brando palavras meigas.
Desenformar e ver o resultado
desta confecção de palavras.
Abrilhantá-lo como toque especial de natas.
No topo de bolo, na capa do livro
o título seria a cereja.
Então estava pronto a servir aos meus leitores,
que se deliciariam com o paladar das letras,
a consistência da mensagem,
a maciez das imagens,
a leveza das metáforas,
a humidade das hipérboles.
Seria devorado até ao fim.
Não restaria nada.
Um bolo comido, um poema lido!
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Sorrisos
Essa foto não é minha porém achei linda e me fez lembra de momentos bons que passei. Muitos sorrisos, muitas coisas boas.